Persistência e Paciência:

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar até o chão. (como o bambu)

sábado, 30 de abril de 2011

1º de MAIO. DIA DE REFLEXÕES E DE REIVINDICAÇÕES


Aproxima-se o Dia Internacional do Trabalhador, 1° de MAIO. Trata-se de uma data relevante para a luta dos trabalhadores e trabalhadoras. É importante relembrar o significado da data.
Em 1886, a cidade de Chicago, um dos principais pólos industriais dos Estados Unidos, foi palco de importantes manifestações operárias. No dia 1° de maio, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho, tendo como bandeira prioritária a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Os jornais a serviço das classes dominantes, imediatamente se manifestaram afirmando que os líderes operários eram cafajestes, preguiçosos e canalhas. No dia 3 de maio, a greve continuava, e na frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários, deixando 50 feridos e centenas de presos. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por 180 policiais, que ocasionaram a morte de centenas de pessoas. Foi decretado "Estado de Sítio" e a proibição de sair às ruas.
Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos incendiadas e residências de operários foram invadidas e saqueadas. Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Spies, Parsons, Engel e Fisher foram executados no dia 11 de novembro de 1886, enquanto que Lingg, também condenado, suicidou-se.

Em 1891, no 2° Congresso da Segunda Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer 1° de MAIO, como um "dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade".
No Brasil, as comemorações do 1° de MAIO, também estiveram relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação registrada ocorreu em Santos, em 1895. A data foi consolidada , quando um decreto presidencial estabeleceu o 1° de MAIO como feriado nacional, em 1925. A efeméride ganhou status de "dia oficial", quando Getúlio Vargas era Presidente da República. Ele aproveitou o dia para anunciar, em anos diferentes - fruto de intensas lutas dos trabalhadores e trabalhadoras - os reajustes de salários mínimos e a redução da jornada.

Em 2011, no dia 1° de maio, serão realizadas várias manifestações, em todos os Estados, coordenadas pelas Centrais Sindicais, inclusive a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB. Destaca-se, nesse momento, a importância da unidade das Centrais Sindicais em torno de bandeiras de luta comuns, tendo pano de fundo a luta pela implantação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Valorização do Trabalho e Distribuição de Renda. 

As reivindicações principais são: redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, valorização do salário mínimo, trabalho decente, igualdade entre mulheres e homens, valorização do serviço público e do servidor público, reforma agrária, valorização da educação e qualificação profissional, redução da taxa de juros.

Estas reivindicações serão expostas em praças públicas das principais cidades brasileiras, para que o Dia Internacional do Trabalhador de 2011, seja efetivamente de luta.

Para tanto, é necessário que as entidades sindicais participem intensamente do processo de organização e de mobilização, esclarecendo, aos trabalhadores e trabalhadoras, o significado da data e as principais reivindicações que serão apresentadas.
Fonte: http://portalctb.org.br, escrito por Augusto César Petta

domingo, 24 de abril de 2011

A PÁSCOA QUE COMEMORAMOS.

Hoje comemora-se a Páscoa, que simboliza o renascimento. Respeito profundamente a diversidade e crença de cada um, pois convivemos com pessoas de diferentes religiões e consequentemente, com tradições e hábitos diversificados decorrentes de suas crenças. Porém, penso que a fé, a crença e o amor são inerentes a todas.
Neste sentido, apesar de ser muito festejada, comemorada e observada no Cristianismo, disponibilizo algumas informações, que já devem ser do conhecimento de muitos.
 
A palavra Páscoa advém exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa. 
Os símbolos pascais e suas histórias e origens. É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época. 
Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais. 
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera. 
O dia que se comemora a Páscoa Cristã. A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.
Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.
A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado. 
Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo. 

(Fonte Wikipédia Pascoa: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa



RENOVO MEU DESEJO DE UMA FELIZ PÁSCOA A TODOS.

terça-feira, 12 de abril de 2011

REINTEGRAÇÃO DE CARGO A SERVIDORA PÚBLICA
NO MUNICÍPIO DE ARAMBARÉ.

Em data de 18 de outubro de 2010, a servidora pública SONIA MARIA PACHECO CHAGAS, servidora concursada  empossada em 28 de maio de 2007, depois de passados 3 anos e  quase 4 meses, foi surpreendida com exoneração por motivo de “NÃO TER SIDO APROVADA NO ESTÁGIO PROBATÓRIO”. Entre as alegações da defesa esta a falta do devido processo legal, direito ao contraditório, procedimento indispensável nos processos administrativos disciplinares. Exoneração esta que veio conforme portaria nº195/2010. Na data de 12 de abril de 2011, veio a decisão do Juiz Luis Otavio Schuch, da 1ª Vara de Cível de Camaquã de ...” DEFIRO A LIMINAR e suspendo os efeitos da portaria 195/2010, que exonerou a autora, reintegrando-a imediata e provisoriamente ao quadro de servidores do Município de Arambaré.” O processo de nº 11100002340, continua com o prazo para que o município se manifeste sobre os documentos apresentados, isto significa que a conclusão do feito deve levar ainda algum tempo, justo porque alem do pleito citado envolve ainda outras demandas junto ao processo. A servidora em questão já teve outras ações propostas contra o município com êxito e mantém alem desta, outras proposições por entender que seus direitos não estão sendo respeitados.
Hoje temos apenas uma pequena demonstração de que é possível buscar os direitos sem deixar  de cumprir nossos deveres. O compromisso e a responsabilidade do serviço público, não estão meramente com o salário que recebemos, e sim no comprometimento da prestação de  um serviço eficiente ao cidadão.  A estabilidade garantida pela constituição federal nos da condições  para conduzir nosso trabalho de forma a cumprir os princípios elencados pela carta magna. Legalidade, Moralidade, Publicidade e o direito de nos defender com o Devido Processo Legal, são recursos que podemos nos amparar para que nossos direitos sejam respeitados, A administração publica tem por obrigação cuidar para que o serviço publico seja conduzido com eficácia e com resultado eficiente para os cidadãos. Não devemos baixar a cabeça e achar que esta correto porque sempre foi feito assim, e por isto não vamos mudar algum dia. Chega de desrespeito,  precisamos motivar a participação do cidadão nas políticas publicas do município, este será o grande diferencial para uma administração mais justa e consciente voltada ao interesse da comunidade.

“QUANTO MAIOR É O PODER, TANTO MAIS PERIGOSO É O ABUSO” Edmund B.


   Integra do despacho.

Julgador: Luís Otávio Braga Schuch – Juiz da 1ª Vara Civil de Camaquã.
Despacho:
Face à alegação de especial urgência, passo ao reexame do pedido de liminar. Conforme documento de fl. 86, a pontuação mínima para a confirmação no cargo é de 1.800 pontos. Conforme documento de fl. 148, a autora acumulou 1.750 pontos, faltando apenas 50 pontos para sua confirmação no cargo. Os dois primeiros itens dos boletins de avaliação são pontualidade e assiduidade. A Comissão de Avaliação do Estágio Probatório questionou a pontuação atribuída a esses itens (fl. 117), solicitando reavaliações pois seus cartões pontos demonstravam o contrário (¿Se a servidora em questão não é assídua e nem pontual, quem estaria batendo seu cartão ponto?). Questiona também porque teve sua efetividade certificada pela chefia quando, caso as avaliações fossem verdadeiras, as faltas e atrasos deveriam ter sido apontados. Ademais, a autora nunca concordou com as avaliações e observações lançadas nas avaliações. Quanto à alegação de ausência de contraditório, não se vê nos autos o cumprimento dos procedimentos estabelecidos no art. 22 e seus parágrafos do Regime Jurídico dos Servidores. Desta forma, considerando as aparentes irregularidades na avaliação e a pouca diferença de pontos para a confirmação, vejo presente a verossimilhança da alegação. De outro lado, estando próximo do fim do prazo para registro das candidaturas a cargo sindical, bem como a perda dos ganhos necessários ao sustento, vejo presente o risco de dano irreparável. Diante do exposto, DEFIRO A LIMINAR e suspendo os efeitos da portaria 195/2010, que exonerou a autora, reintegrando-a imediata e provisoriamente ao quadro de servidores do Município de Arambaré. Intime-se. Cite-se. 
Consulta de 1º Grau
Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul
Número do Processo: 11100002340

QUESTIONE TUDO QUE VÊ.

A tartaruga em cima do poste.

 Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari, cortada por um caco  de vidro indevidamente jogado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre o Lula.

 O velhinho disse:

 Bom, o senhor sabe.... o Lula é como uma tartaruga em cima do poste...
 Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.
 E o gari respondeu:
 "É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar! Isso é uma tartaruga num poste".
 Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
 Você não entende como ela chegou lá;
 Você não acredita que ela esteja lá;
 Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
 Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
 Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
 Você não entende porque a colocaram lá;
 ...Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o lugar dela".
 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

 O Cavalo e Porco 
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário :
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este  medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse :
- Força amigo ! Levanta daí, senão você será sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
 O porco se aproximou do cavalo e disse :
- Vamos lá amigão levanta senão você vai morrer ! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa !
No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse :
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca, levanta logo ! Coragem ! Upa ! Upa ! Isso, devagar ! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico ! Corre, corre mais ! Upa ! Upa ! Upa !!!
Você venceu, Campeão !
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - Milagre ! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa....
 Vamos matar o porco! 
Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Ninguém percebe, quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.
Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor! 

sábado, 2 de abril de 2011

21 ANOS DE DITADURA.

Aniversário do golpe

Se a mentira e a covardia servissem para comemorações, em 31 de março caberia acender velas para um aniversário de 47 anos. Atrás do bolo, lá estaria o golpe de estado responsável por uma ditadura de vinte e um anos no Brasil. Ainda que longe desse macabro ritual, cobrar a responsabilidade pela violação de direitos humanos no período 1964-1985 chega a causar mal-estar a ponto de aparecerem opiniões que justificam a tortura, a censura e os casos de desaparecimento político. Muitos espaços midiáticos se abrem para a discussão, sinal da demanda pública por maior visibilidade à memória política.

Mentiras à parte, o golpe se deu na madrugada de 1º de Abril, como explica Elio Gaspari: “o Exército dormira janguista, acordaria revolucionário, mas sairia da cama aos poucos” (“A Ditadura Envergonhada”, 2002). Quem procura conhecer mais do período se informa que não foi uma conversão simples – “uma vontade geral”. Cerca de 50 mil pessoas foram presas somente em seus primeiros meses. Vale lembrar aos arautos da lei e ordem, os que condenam a “anarquia” dos anos 1960 que o “31 de Março” foi pura quebra de disciplina, uma insubordinação contra a estrutura militar.
Em 2010, pelo menos dez artigos formaram a polêmica em torno do legado do regime de exceção em Ponta Grossa. As homenagens e auto-homenagens do período, como o de haver uma linha de ônibus ostentando a data do golpe, baseou parte dos escritos. O conjunto de textos traz até opiniões que relativizam a ditadura e os crimes de Estado. Mais que espaço opinativo, os meios de comunicação dedicaram espaço informativo: em impressos (em coluna política de diário, em reportagem de semanário), em matérias da TV (até em canal aberto), em meio digital, em programas de rádio (inclusive com atitude de desplante de ex-deputado), na blogosfera e em redes sociais.
Há pelo menos 426  mortos e desaparecidos políticos no Brasil. Isto é, pessoas que autoridades governamentais jamais assumiram ou divulgaram a prisão e morte, apesar de terem sido sequestradas, torturadas e assassinadas por órgãos de repressão. A ditadura institucionalizou a mentira e a covardia. Ao lado de vítimas anônimas figuram casos célebres como o de Rubens Paiva e de Vladimir Herzog ilustram a moral e cívica defendida pelos poderes vigentes.
Em 1971, no Rio de Janeiro, Rubens Paiva teve a casa invadida por agentes do serviço secreto do governo militar. Foi levado para prestar depoimento e nunca mais foi visto. Ele era ex-deputado e pai de cinco filhos. Essa história foi detalhada pelo jornalista Jason Tércio em “Segredo de Estado” (Objetiva, 2010). Em 1975, o diretor de jornalismo da TV Cultura do estado de São Paulo Vladimir Herzog compareceu às 8h para prestar depoimento junto ao DOI-Codi e defender sua inocência nas acusações de que era alvo. Pela tarde estava morto, resultado de um “acidente de trabalho” como se expressa Paulo Markun quanto ao nível de tortura a que foi submetido seu colega de trabalho. No dia seguinte, Vlado foi apresentado por meios oficiais como suicida – o 38º suicida produzido nos porões da ditadura.
O aniversário do golpe está aí para se parar e pensar o que é que se sabe sobre o período militar e sua herança autoritária. E, importante, para se questionar sobre como contribuir para dar um sossego às famílias dos desaparecidos políticos – leia mais emhttp://www.desaparecidospoliticos.org.br/. Qualquer esclarecimento toma a forma de um serviço prestado para o país. Vale para quem tiver um depoimento a gravar, uma memória a escrever, um documento a publicizar, uma expressão artística a apresentar. Cabe a todos denunciar os crimes de lesa-humanidade entre 1964-1985. A ditadura militar virou uma pedra que perturba o sono do brasileiro bem na altura da coluna, apesar de estofada entre plumas e estar coberta por rendas.
*Ben-Hur Demeneck é jornalista e mestre em Jornalismo pela UFSC. Coordena o movimento 31pelo15  (www.twitter.com/31pelo15).