Persistência e Paciência:

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar até o chão. (como o bambu)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Valorização da Prata da Casa.

O Parafuso correto
Algumas vezes é um erro julgar o valor de uma atividade simplesmente pelo tempo que se demora em realizá-la. Um bom exemplo é o caso do expert que foi chamado para arrumar um computador muito grande e extremamente complexo... um computador de 12 milhões de dólares. Sentado na frente do monitor, apertou umas quantas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para ele mesmo e apagou o equipamento. Pegou uma pequena chave de fenda do bolso e deu uma volta e meia em um minúsculo parafuso. Então, ligou o computador e comprovou que funcionava perfeitamente. O presidente da empresa se mostrou surpreso e satisfeito. E se ofereceu para pagar o serviço à vista. - Quanto te devo? - perguntou. São mil dólares pelo serviço.- Mil dólares? Mil dólares por alguns minutos de trabalho? Mil dólares só para apertar um simples parafuso? Eu sei que meu computador vale 12 milhões de dólares, mas mil dólares é muito dinheiro. Pagarei somente se me mandares uma fatura detalhada que justifi que o valor. O especialista confi rmou com a cabeça e foi embora. Na manhã seguinte o presidente recebeu a fatura e a leu com cuidado, balançou a cabeça e pagou no ato.
A fatura dizia: SERVIÇOS PRESTADOS:
Apertar um parafuso..........................1 dólar
Saber qual parafuso apertar......999 dólares
Muitas vezes tentamos achar soluções mirabolantes quando temos especialistas e pessoas capazes para desempenhar muito bem um serviço nos nossos quadros de pessoal. O problema é valorizar a prata da casa e, o mais importante, descobrir esses talentos e dar um ambiente de treinamento e desenvolvimento profissional e pessoal a essas pessoas.
Fonte: Gestão por Resultado, 2007- 2ª edição

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A INCOMPETÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM O LIXO

Não é de hoje que convivemos com o Lixo espalhado pelas ruas da cidade de Arambaré. A falta de comprometimento do poder público com o turismo e por consequência com os veranistas desperta a atenção dos que aqui moram e dos visitantes na temporada de verão, pois temos uma cidade rica em belezas naturais que deveria estar voltada para a preservação ambiental e exploração do seu potencial turístico, como fonte de renda do município.
É inegável que, apesar do mundo moderno e atual realidade de globalização sustentável estar buscando alternativas para a preservação ambiental, esta cidade, através da atual incompetente administração, mantém- se retrógrada, nos mesmos parâmetros de administrações de 20 anos atrás, quando ainda era administrada pelo município vizinho de Camaquã. Estando no seu quase 19º aniversário, as administrações vêm se sustentando sobre pilares de ignorância e inimigos políticos, trazendo graves prejuízos para esta comunidade, sem levarem em conta as prioridades do cidadão. Cercam- se de assessorias sem preparo e sem conhecimento, porque se comprometem com dívidas durante as campanhas políticas nas quais precisam saldar, deixando os programas sociais que realmente importam apenas no papel para cumprir formalidades legais, sem eficácia. O problema é que nem sempre vimos nitidamente os efeitos da incompetência; que gera gastos absurdos em projetos sem resultados, um exemplo explícito disso são pessoas que ficam sem receber de forma gratuita seu medicamento de uso continuo.
Assistimos hoje, a pessoas indignadas com o descaso com o meio ambiente, mas que na maioria das vezes não se dão por conta que esta situação somente é possível por termos uma sociedade desinformada sobre seus direitos e deveres de cidadania, e que muitos nem sabem que tem. Maus exemplos de políticos que se dão bem têm muitos, ancorados pela impunidade que acham ter o direito de desrespeitar as leis e o cidadão.
Enquanto a preservação ambiental e a sustentabilidade em outras cidades é motivo de debates em congressos e seminários, nesta cidade é sempre problema do próximo governante, sem o compromisso com o interesse público vão jogando para frente o processo de separação de lixo, a estação de tratamento de esgoto e de saneamento básico, prioridades para um local que deveria preservar e cuidar das maravilhas da natureza nativa que tem a cidade de Arambaré.
Local onde existia uma lixeira
Embora tenha uma lei municipal 2009, que diz ser uma obrigatoriedade a colocação de lixeiras adequadas em frente as residências, é apenas mais uma entre tantas leis sem eficácia, mais um marco da incompetência administrativa. Na maioria dos prédios públicos não existem sequer lixeiras, e muito menos adequadas, assim as repartições públicas não colaboram para internalizar o hábito do cidadão na separação do seu lixo, para num futuro bem próximo promover a reciclagem desses resíduos, como forma de preservação e renda para a cidade, acompanhada de campanhas educativas.
De fato, o custo para o recolhimento do lixo seria bem mais em conta, se fosse apenas carregado no caminhão o que não podemos reaproveitar ou reciclar, economia para os cofres públicos e verbas que ficariam aqui, para programas de incentivo à reciclagem.
Num passado não muito distante, uma das poucas lixeiras colocadas pela prefeitura nas ruas, foi retirada de uma esquina onde varias residências se utilizavam dela, sem justificativa para os moradores, sabe- se que esta encontra se guardada dentro do galpão de máquinas. Hoje o que temos no local é uma pilha de sacolas de lixo jogadas no chão sem recolhimento, e quando isto acontece com a retro do município, fica no local um buraco onde se transforma em um poço de água por vários dias.
Os acontecimentos falam por si, até quando vamos deixar que o dinheiro público seja desperdiçado, perdendo-se na incompetência? Embora ache que este fato não lhe afeta, note o que falta para você enquanto comunidade nas suas prioridades! Precisamos mudar este quadro, não temos mais espaço para administrações que primam pelo desperdício, e que lançam programas no orçamento somente para satisfazer os princípios legais exigidos pela CF.
O Contraste
De qualquer modo, a administração precisa desempenhar seu papel com eficiência e eficácia, para garantir a mínima qualidade nos serviços prestados para as pessoas deste município, e bem sabemos que orçamento pelos demonstrativos não é o problema, o problema esta na distribuição dos recursos no gerenciamento dos mesmos e nos seus resultados. A ética do conhecimento, do saber o que esta fazendo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Participação é a Solução?

Exemplos de mazelas públicas
Imagine se alguém tivesse a capacidade de contabilizar, com um mínimo de precisão, o desperdício do dinheiro público.
A exploração da questão da ética expressa muito menos à vontade de limpar a sociedade das falcatruas e muito mais a necessidade de ganhar pontos na corrida sucessória e destacar-se com uma bandeira capaz de entusiasmar o eleitorado. Vende-se a ideia de que honestidade não é condição básica para alguém exercer um cargo público - ou qualquer cargo - mas uma qualidade.
Além da crise ética, vive-se uma crise de bandeiras. Os partidos falam a mesma linguagem, lançam, em essência, as mesmas propostas, prometem mais gastos na área social, melhorando educação, saúde, emprego. Todas aceitam, em maior ou menor grau, as regras da economia de mercado, as privatizações já um fato consumado, propostas inovadoras saíram da pauta. Daí que a luta contra a ladroagem tornou-se o ópio dos políticos, na busca de uma diferenciação.
Desde 1992 o Tribunal de Contas da União possuía documentos indicando irregularidades na construção do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo.
Apenas em 1999, depois de longos sete anos, o Tribunal condenou a obra, mesmo assim porque aquele prédio inacabado, exemplo acabado de descalabro, virou um dos focos centrais da CPI do judiciário, forçando uma reação do TCU.
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, divulgado pela Transparência Brasil, entidade recém-criada no Brasil para prevenir e denunciar a roubalheira pública, dá uma medida do custo daquela combinação. O estudo indica que os impactos da corrupção custariam a cada brasileiro R$ 6 mil anuais. A cada episódio, a reação generalizada é de que faltam punições (o que é verdade) porque a polícia não funciona (também verdade) e o Judiciário é lento (mais uma verdade), vamos reconhecer que aumentam os esforços, especialmente entre os jovens procuradores, o zelo para atacar as mazelas.
Nenhum país conseguiu, óbvio, erradicar a ladroagem pública. As nações mais ricas e democráticas como o Japão, por exemplo, ostentam escândalos que abalaram suas cúpulas políticas.
A questão é a intensidade; se for uma doença localizada ou uma metástase, espalhando-se por todo o tecido de uma nação.
O problema brasileiro não é, em essência, a estrutura capenga obrigada a descobrir e punir; essa estrutura é a consequência. O grave é a ignorância.
Esses níveis de corrupção só conseguem prosperar em uma sociedade desorganizada pela ignorância, na qual os cidadãos são desinformados, não conhecem seus direitos ou deveres.
Pior, sequer se sentem donos de direitos.
O que vemos, hoje, são espasmos de indignação, a partir da descoberta de algum caso pela imprensa, reforçando a ideia de que todos são delinquentes e de que a corrupção é integrante natural da paisagem brasileira, assim como o Pão de Açúcar.
O escândalo rapidamente se esvai, cai no esquecimento, substituído por outro escândalo, em uma quase indiferença.
Pegue-se o exemplo de São Paulo, dilapidada à céu aberto. Chegamos onde chegamos porque a população, mesmo a mais informada, virou as costas para a cidade; a maioria sequer sabe em quem votou para vereador. E os que sabem, raramente acompanham sua atuação. Deu no que deu: impunidade crônica, campo fértil para atuação das máfias. Impunidade prospera, de fato, quando a ignorância dos direitos sobressai e impera. O que acaba estimulando a inoperância da polícia e a lerdeza do Judiciário.
Fonte: Gestão por Resultado/2007- UniSul/SC

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FESTA DOS NAVEGANTES EM ARAMBARÉ.

82 Anos de devoção e 50 Anos de História.

E
m vinte e cinco de dezembro de 1960, nascia na Barra do Velhaco, pertencente à Cidade de Camaquã, a paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, decretada pelo então Arcebispo Dom Vicente Scherer, onde no mesmo local desde 1929 já eram celebradas homenagens à que seria hoje a Padroeira Nossa Senhora dos Navegantes do município de Arambaré.
No ano de 2010 a paróquia completa 50 anos de dedicação religiosa e de sua fundação. Sendo 82 anos de devoção e carinho da comunidade local.
No ano de 1961, precisamente em dois de fevereiro foi nomeado o 1º pároco local: Pe. Cuniberto Puhl, nascido em Arroio do Meio em dez de junho de 1922, que foi elevado a Cônego na Paróquia de Arambaré em cinco de dezembro de 1998, aonde veio a falecer em doze de agosto de 1999. O Cônego Puhl, como era conhecido, teve uma importante participação no crescimento educacional através da sua dedicação a comunidade, liderou a construção do então Ginásio Comercial Básico Nossa Senhora dos Navegantes no qual  hoje abriga o prédio da Prefeitura de Arambaré.
A imagem de Nossa Senhora foi trazida em 1977,  pelo amigo e também Cônego Arthur Wickert, a imagem seria uma réplica da imagem original com 1,72cm altura de gesso, passou por duas restaurações e se encontra hoje na Igreja Matriz.
A 82ª FESTA DOS NAVEGANTES teve o grande empenho dos festeiros o Sr. Oldi Scherer e filhos, que pelo entrosamento com colaboradores voluntários da comunidade,  alcançaram seu principal objetivo, tendo como resultado uma excelente  festa para os devotos de NOSSA SENHORA. A missa foi celebrada no salão paroquial ao lado da Igreja, pelo pároco local Pe. Luiz  Osório Figueiredo e Dom Jacó Hilgert, Bispo Emérito de Cruz Alta. Como acontece em todos os anos, antes das orações, os devotos de Nossa Senhora dos navegantes demonstraram toda a sua fé participando da tradicional procissão pelas ruas do centro da cidade, alem das novenas que antecederam a missa, nesta oportunidade também foram apresentados os festeiros para 2012.
Fotos/Texto: SPC