Persistência e Paciência:

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar até o chão. (como o bambu)

sexta-feira, 29 de junho de 2012


A história e a capacidade humana

Só depois de muitas experiências vividas vamos percebendo o quanto continuamos sabendo pouco sobre diversos aspectos da vida e o quanto ainda temos a aprender, pois envelhecemos e mesmo assim percebemos que aprendemos pouco, que ainda temos muito que aprender.
A história sempre ensina algo aos que se dispõe a aprender e - apesar de passados séculos ou milênios -, constantemente nos surpreende com novidades. Com ela podemos entender como, porque, e a que custo até aqui chegamos.
Aprendemos sobre a luta de nossos antepassados em busca de novas fronteiras, descobertas, conhecimento, suas dificuldades, erros e acertos. Esse passado é que nos abre a possibilidade de, com cada vez mais facilidades, continuarmos buscando.
Obras gigantescas, como as Pirâmides do Egito até hoje encantam por sua engenharia e pela curiosidade de como foi realizada a locomoção dos enormes e pesadíssimos blocos de pedra utilizados em sua construção.
A liderança de homens como Moisés, sem nenhuma das facilidades que hoje possuímos, foi capaz de conduzir um povo por áreas totalmente desconhecidas, mas a de Adolf Hitler provocou a morte de milhões de pessoas.
Henry Ford inventou os princípios da produção em larga escala, até hoje seguidos pelas maiores indústrias e economias do mundo, como a chinesa.
Poucas décadas atrás só existiam viagens submarinas ou espaciais nas mentes criativas de alguns, que partilhavam suas ideias em gibis ou filmes e assim se transformaram em projetos de gênios que os leram ou assistiram e finalmente tornaram reais os sonhos e imaginações do passado.
Albert Sabin criou uma vacina que já salvou milhares de vidas e, mais recentemente, Bill Gates e Steve Jobs mudaram a vida de bilhões de pessoas com seus softwares e hardwares.
Milhares de exemplos poderiam ser dados, mas o que importa é que só conhecendo o passado poderemos seguir adiante com menos dificuldades, partindo de uma experiência já vivida, em busca de uma solução ou, de pelo menos não cometer o mesmo erro.
Quanto mais aprendemos, mais percebemos a infinidade de coisas que ainda poderão ser criadas, as nossas próprias criações abrem caminhos para novas e assim sucessivamente. Os novos conhecimentos nos mostram como evoluir mais, onde erramos e o que devemos corrigir.
Problemas como a poluição atmosférica e do meio ambiente provocam a busca de novas alternativas de desenvolvimento e correção dos erros já cometidos.
Com o auxílio da informática a velocidade da criação passou a ser exponencial e percebemos desconhecer, além do nosso próprio limite, também o dessa tecnologia, que a cada dia apresenta maior capacidade de processamento e armazenamento, com maior rapidez, menor custo e em menor espaço.
Precisamos ter a capacidade de usar todos esses benefícios em busca de cada vez mais saúde, conforto e bem estar comum para, como nossos antepassados, facilitar a vida dos que ainda virão.
A história nos mostra não só o passado, mas como, com cada vez mais facilidade, podemos assegurar um futuro melhor.
João Bosco Leal

segunda-feira, 25 de junho de 2012


 INCOMPETÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM O LIXO E AS CONSEQUENCIAS


Não é de hoje que convivemos com o Lixo espalhado pelas ruas da cidade de Arambaré. A falta de comprometimento do poder público com o turismo e por consequência com os veranistas desperta a atenção dos que aqui moram e dos visitantes na temporada de verão, pois temos uma cidade rica em belezas naturais que deveria estar voltada para a preservação ambiental e exploração do seu potencial turístico, como fonte de renda do município.
É inegável que, apesar do mundo moderno e atual realidade de globalização sustentável estar buscando alternativas para a preservação ambiental, esta cidade, através da atual incompetente administração, mantém- se retrógrada, nos mesmos parâmetros de administrações de 20 anos atrás, quando ainda era administrada pelo município vizinho de Camaquã.  As administrações vêm se sustentando sobre pilares de ignorância e inimigos políticos, trazendo graves prejuízos para esta comunidade, sem levarem em conta as prioridades do cidadão. Cercam- se de assessorias sem preparo e sem conhecimento, comprometidos com  dívidas adiquiridas em campanhas políticas nas quais precisam saldar, deixando os programas sociais que realmente importam apenas no papel para cumprir formalidades legais, sem eficácia. O problema é que nem sempre vimos nitidamente os efeitos da incompetência; que gera gastos absurdos em projetos sem resultados, um exemplo explícito disso são pessoas que ficam sem receber de forma gratuita seu medicamento de uso continuo, e alguns ainda recebem estes vencidos sem que atenda sua indicação.
Assistimos hoje, a pessoas indignadas com o descaso com o meio ambiente, mas que na maioria das vezes não se dão por conta que esta situação somente é possível por termos uma sociedade desinformada sobre seus direitos e deveres de cidadania, e que muitos nem sabem que tem. Maus exemplos de políticos que se dão bem têm muitos, ancorados pela impunidade que acham ter o direito de desrespeitar as leis e o cidadão.
Enquanto a preservação ambiental e a sustentabilidade em outras cidades é motivo de debates em congressos e seminários, nesta cidade é sempre problema do próximo governante, sem o compromisso com o interesse público vão jogando para frente o processo de separação de lixo, a estação de tratamento de esgoto e de saneamento básico, prioridades para um local que deveria preservar e cuidar das maravilhas da natureza nativa que tem a cidade de Arambaré.
Embora tenha uma lei municipal 2009, que diz ser uma obrigatoriedade a colocação de lixeiras  adequadas em frente as residências, é apenas mais uma entre tantas leis sem eficácia, mais um marco da incompetência  administrativa. Na maioria dos prédios públicos não existem sequer lixeiras, e muito menos adequadas, assim as repartições públicas não colaboram para internalizar o hábito do cidadão na separação do seu lixo, para num futuro bem próximo promover a reciclagem desses resíduos, como forma de preservação e renda para a cidade, acompanhada de campanhas educativas.
De fato, o custo para o recolhimento do lixo seria bem mais em conta, se fosse apenas carregado no caminhão o que não podemos reaproveitar ou reciclar, economia para os cofres públicos e verbas que ficariam aqui, para programas de incentivo à reciclagem.
Num passado não muito distante, uma das poucas lixeiras colocadas pela prefeitura nas ruas, foi retirada de uma esquina onde varias residências se utilizavam dela, sem justificativa para os moradores, sabe- se que esta encontra se guardada dentro do galpão de máquinas. Hoje o que temos no local é uma pilha de sacolas de lixo jogadas no chão sem recolhimento, e quando isto acontece com a retro do município, fica no local um buraco onde se transforma em um poço de água por vários dias.
Os acontecimentos falam por si, até quando vamos deixar que o dinheiro público seja desperdiçado, perdendo-se na incompetência? Embora ache que este fato não lhe afeta, note o que falta para você enquanto comunidade nas suas prioridades!  Precisamos mudar este quadro, não temos mais espaço para administrações que primam pelo desperdício, e que lançam programas no orçamento somente para satisfazer os princípios legais exigidos pela CF, sem resultado efetivo positivamente ao alcance do coletivo.
De qualquer modo, a administração precisa desempenhar seu papel com eficiência e eficácia, para garantir a mínima qualidade nos serviços prestados para as pessoas deste município, e bem sabemos que orçamento pelos demonstrativos não é o problema, o problema esta na distribuição dos recursos no gerenciamento dos mesmos e nos seus resultados. A ética do conhecimento, do saber o que esta fazendo. É preciso preparar a cidade para receber o seu bem maior as "pessoas e garantir seu bem estar."

domingo, 17 de junho de 2012

      O DESAFIO É SUPERAR OS MEDOS
Hoje começa  a caminhada do PSB e das pessoas que acreditam num projeto que pode mudar a vida das pessoas,  cada um de nós é parte indispensavel  desta construção. Este é o momento de renovar as nossas forças, e sair em busca da mudança para que esta sociedade seja melhor. É hora de agir, com sabedoria, ousadia e confiança em nós mesmo,  mostrar que somos capazes de transformar para melhor a vida das pessoas com  atitudes positivas, voltadas a atender ao coletivo. Saber  avaliar os desafios e os obstaculos a serem enfrentados é primordial para estar na linha de chegada, e temos certeza que todos aqueles que acreditam neste projeto, e colocaram seus nomes como contribuição a  mudança que se propõe, são pessoas valiosas e indispensaveis para que este processo seja de grandes vitorias para todos. Obrigada a todos aqueles que vão participar do processo eleitoral municipal junto com o PSB de Arambaré e aqueles que estiveram prestigiando o CONGRESSO DO PSB EM ARAMBARÉ, que consagrou CANDIDATO a Prefeito  JARDEL e Vice JUAREZ.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

As regras de convivência
Certa vez uma pessoa me disse sempre se lembrar de uma imagem que lhe ficou gravada na memória ainda durante sua infância: a dos animais de tração, nos quais são colocados tapa-olhos laterais, para que não consigam ver nada ao seu lado, que concentrem os olhares no horizonte à frente e dessa forma sejam levados a realizar trabalhos que jamais fariam caso soubessem o que estavam fazendo.
Sem que percebamos, no decorrer da vida vamos adquirindo hábitos bons e outros nem sempre recomendáveis, como os modos agressivos de nos expressar, agir ou reagir, conceitos e pré-conceitos sobre tudo e todos ou nos impondo diversas regras que um dia saberemos não terem nenhuma utilidade.
Por esses motivos, em algumas oportunidades tomamos atitudes, dizemos ou escrevemos coisas que não são bem entendidas por quem as vê, ouve ou lê, pois muitas vezes as pessoas entendem o que se fez, disse ou escreveu, de forma totalmente diversa entre elas e também distinta da verdadeira intenção do autor das ações, palavras ou textos.
Entretanto, quando por natureza ou por formação possuímos comportamentos mais rígidos, os que nos são próximos e até os muito queridos passam a interpretar nossas atitudes, palavras e escritas também sem nenhuma flexibilidade, imaginando que queríamos mostrar ou dizer algo diferente do que realmente fizemos.
Diversas coisas nos são ensinadas ou impostas como necessárias, quando muitas são inúteis, guardadas desnecessariamente em nossas gavetas mentais, ocupando espaços que poderiam estar ocupados com algo mais interessante ou limpos e abertos para aprendizados mais importantes.
Se pensarmos nas regras de convivência que nos foram transmitidas durante a vida, assimiladas da maneira como as entendemos e naquelas criadas por nós e adicionadas à listagem geral, veremos que estamos como os animais com os tapa-olhos, pois poucas foram as realmente úteis, mas muitos foram os maus hábitos adquiridos.
Quantas vezes já dissemos palavras desnecessárias, agressivas, que não produziram os efeitos desejados e pioraram as situações?
Explicamos algo que não foi corretamente entendido, muitas vezes provocando afastamentos desnecessários de pessoas, simplesmente por não termos buscado esclarecer?
Ou deixamos de dizer abertamente o que estávamos pensando ou sentindo, perdendo grandes oportunidades que talvez nunca mais voltem?
Sempre pensei que não se deve dizer a uma pessoa que ela "tem que", pois ninguém deve ser obrigado a algo e em conversas com os que me cercam dizia que quando ouvia isso, logo me vinha a vontade de dizer que agora é que "não tenho que mais nada", pois ninguém me obrigará a fazer o que não desejo.
Mas há muito aprendi que regras imutáveis de convivência não existem. O que expressamos hoje, pode não ser o mesmo que estaremos pensando amanhã. O que é válido hoje provavelmente já não o será na próxima década.
A evolução humana é uma constante e graças a ela hoje não estamos como os animais que usam tapa-olhos, olhando somente para o que está à nossa frente, sem acreditar na existência de algo além do horizonte que enxergamos.
Nos mais diversos tipos de relacionamentos humanos, a regra que sempre deve estar presente é o bom senso.
João Bosco Leal   www.joaoboscoleal.com.br
* Jornalista, escritor e produtor rural