É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar até o chão. (como o bambu)
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
UMA VERDADE NECESSÁRIA
As eleições estão na sua reta final! Neste momento, estaremos elegendo
prefeitos, vice e vereadores, que são os responsáveis para implementar
as políticas públicas em nossos municípios que melhorem nossas vidas.
Tenho acompanhado o horário eleitoral, os sites e alguns programas de
governo, onde está à plataforma política de cada postulante a gestão
municipal.
A grande maioria deles, busca bases conceituais
empíricas, a partir de elementos vagos, inconsistentes e obviamente,
demagógicos. Para pensar uma cidade, o primeiro passo é olhar para a
Constituição Federal de 1988 (CF), os direitos sociais consagrados, e
depois, para as políticas já consolidadas no país e assim buscar na sua
realidade, lacunas que precisem ser equacionadas. Esta é a relação
federativa.
Um exemplo, a CF garante direitos as pessoas com
deficiência, que foi traduzida na lei n° 7.853/89, posteriormente
regulamentada pelo Decreto n° 3298/99. Esses documentos nacionais, junto
a outros, com destaque para as Leis nº 10048 e nº 10098 de 2000 e o
Decreto nº 5296/04, conhecido como o decreto da acessibilidade, e agora
recentemente um Plano nacional, o Viver sem Limite. Bom, lá no
município, o prefeito tem que fazer propostas dialogando com estes
elementos, que é onde está a vida real das pessoas. O que observo são
discursos, que ou dizem coisas que não podem fazer ou, pior, questões já
existentes onde basta fazer as parcerias necessárias.
Citei
esta temática, mas que serve para dezenas de outras áreas! Além disso,
um Programa de Governo deve apresentar dados técnicos. Temos diversos
instrumentos sobre isso, índices, enfim, mas que os atuais políticos,
por conveniência, incompetência e falta de assessoria, ignoram. IDEB,
FIRJAN, CNM, PNAD, FEE, IDH são algumas das várias fontes de pesquisa!
O problema de nossa política tem várias dimensões e aquela que
considero mais grave é o amadorismo decorrente do aparelhismo da máquina
pública, ou seja, pessoas incompetentes ocupando lugares estratégicos!
Quando a própria campanha eleitoral demonstra esta completa falta de
coerência, devemos nos preocupar não com os políticos, mas com o
aperfeiçoamento da democracia e com nossa república!
É triste,
é desalentador, mas devemos nos mobilizar e cobrar sempre, pois este é o
nosso país e somos todos responsáveis por tudo aquilo que acontece nele
quando depositamos nosso voto na urna! Isso é democracia!
Jorge Amaro.
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