INCOMPETÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM O
LIXO E AS CONSEQUENCIAS
Não
é de hoje que convivemos com o Lixo espalhado pelas ruas da cidade de Arambaré.
A falta de comprometimento do poder público com o turismo e por consequência
com os veranistas desperta a atenção dos que aqui moram e dos visitantes na
temporada de verão, pois temos uma cidade rica em belezas naturais que deveria
estar voltada para a preservação ambiental e exploração do seu potencial
turístico, como fonte de renda do município.
É inegável que, apesar do mundo
moderno e atual realidade de globalização sustentável estar buscando
alternativas para a preservação ambiental, esta cidade, através da atual
incompetente administração, mantém- se retrógrada, nos mesmos parâmetros de
administrações de 20 anos atrás, quando ainda era administrada pelo município
vizinho de Camaquã. As administrações vêm
se sustentando sobre pilares de ignorância e inimigos políticos, trazendo
graves prejuízos para esta comunidade, sem levarem em conta as prioridades do
cidadão. Cercam- se de assessorias sem preparo e sem conhecimento, comprometidos com dívidas adiquiridas em campanhas
políticas nas quais precisam saldar, deixando os programas sociais que
realmente importam apenas no papel para cumprir formalidades legais, sem
eficácia. O problema é que nem sempre vimos nitidamente os efeitos da incompetência;
que gera gastos absurdos em projetos sem resultados, um exemplo explícito disso
são pessoas que ficam sem receber de forma gratuita seu medicamento de uso continuo, e alguns ainda recebem estes vencidos sem que atenda sua indicação.
Assistimos
hoje, a pessoas indignadas com o descaso com o meio ambiente, mas que na
maioria das vezes não se dão por conta que esta situação somente é possível por
termos uma sociedade desinformada sobre seus direitos e deveres de cidadania, e
que muitos nem sabem que tem. Maus exemplos de políticos que se dão bem têm
muitos, ancorados pela impunidade que acham ter o direito de desrespeitar as
leis e o cidadão.
Enquanto
a preservação ambiental e a sustentabilidade em outras cidades é motivo de
debates em congressos e seminários, nesta cidade é sempre problema do próximo
governante, sem o compromisso com o interesse público vão jogando para frente o
processo de separação de lixo, a estação de tratamento de esgoto e de saneamento
básico, prioridades para um local que deveria preservar e cuidar das maravilhas
da natureza nativa que tem a cidade de Arambaré.
Embora
tenha uma lei municipal 2009, que diz ser uma obrigatoriedade a colocação de
lixeiras adequadas em frente as residências,
é apenas mais uma entre tantas leis sem eficácia, mais um marco da
incompetência administrativa. Na maioria
dos prédios públicos não existem sequer lixeiras, e muito menos adequadas, assim
as repartições públicas não colaboram para internalizar o hábito do cidadão na
separação do seu lixo, para num futuro bem próximo promover a reciclagem desses
resíduos, como forma de preservação e renda para a cidade, acompanhada de
campanhas educativas.
De fato, o custo para o recolhimento
do lixo seria bem mais em conta, se fosse apenas carregado no caminhão o que
não podemos reaproveitar ou reciclar, economia para os cofres públicos e verbas
que ficariam aqui, para programas de incentivo à reciclagem.
Num
passado não muito distante, uma das poucas lixeiras colocadas pela prefeitura
nas ruas, foi retirada de uma esquina onde varias residências se utilizavam
dela, sem justificativa para os moradores, sabe- se que esta encontra se
guardada dentro do galpão de máquinas. Hoje o que temos no local é uma pilha de
sacolas de lixo jogadas no chão sem recolhimento, e quando isto acontece com a
retro do município, fica no local um buraco onde se transforma em um poço de
água por vários dias.
Os
acontecimentos falam por si, até quando vamos deixar que o dinheiro público seja
desperdiçado, perdendo-se na incompetência? Embora ache que este fato não lhe
afeta, note o que falta para você enquanto comunidade nas suas prioridades! Precisamos mudar este quadro, não temos mais
espaço para administrações que primam pelo desperdício, e que lançam programas
no orçamento somente para satisfazer os princípios legais exigidos pela CF, sem
resultado efetivo positivamente ao alcance do coletivo.
De
qualquer modo, a administração precisa desempenhar seu papel com eficiência e
eficácia, para garantir a mínima qualidade nos serviços prestados para as pessoas
deste município, e bem sabemos que orçamento pelos demonstrativos não é o
problema, o problema esta na distribuição dos recursos no gerenciamento dos
mesmos e nos seus resultados. A ética do conhecimento, do saber o que esta
fazendo. É preciso preparar a cidade para receber o seu bem maior as "pessoas e garantir seu bem estar."
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